A saúde mental dos trabalhadores se tornou uma preocupação crescente nas empresas devido ao impacto direto na produtividade, no engajamento e no bem-estar organizacional. Com a atualização da NR-1, a gestão dos riscos psicossociais passou a ser uma obrigação formal para as empresas, exigindo que medidas preventivas sejam implementadas para mitigar problemas como estresse excessivo, sobrecarga de trabalho e assédio moral.
A NR-1 é uma das principais normas que regem a segurança e saúde no trabalho no Brasil, e sua atualização reforça a necessidade de uma abordagem mais ampla para a proteção dos trabalhadores. Agora, além dos riscos físicos, químicos e biológicos, as empresas devem gerenciar os riscos psicossociais, garantindo um ambiente mais seguro e saudável. Neste texto, exploramos as principais mudanças da norma, os desafios da saúde mental no trabalho e as melhores práticas para adequação às exigências legais.
A NR-1 estabelece diretrizes gerais para a gestão da segurança e saúde no trabalho, sendo aplicável a todas as empresas, independentemente do porte ou setor. Sua atualização mais recente determinou que a gestão dos riscos psicossociais deve ser incorporada ao Programa de Gerenciamento de Riscos, o PGR, tornando-se uma responsabilidade formal das organizações.
A inclusão dos riscos psicossociais na NR-1 significa que as empresas precisam mapear e mitigar fatores como carga excessiva de trabalho, pressão psicológica, falta de suporte organizacional e relações interpessoais problemáticas. O descumprimento dessas diretrizes pode resultar em multas, ações trabalhistas e até interdição de atividades, tornando essencial que as empresas adotem medidas concretas para garantir a conformidade com a norma.
Além do impacto regulatório, o gerenciamento da saúde mental dos colaboradores traz benefícios estratégicos para as empresas. Um ambiente psicologicamente seguro reduz o absenteísmo, melhora a produtividade e fortalece a retenção de talentos, criando um ciclo positivo de engajamento e bem-estar organizacional.
A NR-1 determina que as empresas adotem um modelo estruturado para a identificação e controle dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Entre as principais diretrizes estabelecidas pela norma, destacam-se:
As empresas devem realizar uma análise detalhada dos fatores que podem impactar a saúde mental dos colaboradores. Isso inclui a identificação de elementos como sobrecarga de trabalho, pressão por metas inatingíveis, falta de autonomia, relações interpessoais desgastantes e exposição a assédio ou discriminação. Esse mapeamento deve ser conduzido de forma contínua e considerar as especificidades de cada ambiente de trabalho.
Com base na análise dos riscos, as empresas devem desenvolver e implementar estratégias para mitigar os impactos dos fatores psicossociais. Isso pode incluir treinamentos de segurança psicológica, criação de canais de suporte emocional, políticas de prevenção ao assédio moral e capacitação das lideranças para atuar na promoção de um ambiente mais saudável.
A gestão dos riscos psicossociais não pode ser tratada como uma ação pontual. A norma exige que as empresas revisem periodicamente as medidas implementadas, considerando indicadores como taxas de absenteísmo, afastamentos por transtornos psicológicos e feedbacks dos colaboradores. O objetivo é garantir que as estratégias sejam eficazes e possam ser ajustadas conforme necessário.
A negligência em relação à saúde mental dos trabalhadores pode gerar consequências graves para as empresas, afetando tanto o bem-estar dos colaboradores quanto os resultados organizacionais. De acordo com um estudo da Deloitte, empresas que não gerenciam os riscos psicossociais enfrentam desafios como aumento no número de afastamentos, alta rotatividade de funcionários, queda na produtividade e maior exposição a processos trabalhistas.
O Brasil já é o segundo país com mais casos de burnout no mundo, e os transtornos psicológicos são uma das principais causas de afastamento do trabalho. A sobrecarga emocional no ambiente corporativo não apenas compromete o desempenho individual, mas também afeta a dinâmica das equipes e a cultura organizacional. Empresas que não investem em saúde mental acabam enfrentando altos custos indiretos, como a perda de talentos qualificados e a redução da motivação dos funcionários.
Além disso, a saúde mental tem se tornado um critério cada vez mais relevante para os profissionais ao escolherem onde trabalhar. Organizações que priorizam o bem-estar dos colaboradores não apenas cumprem com a legislação, mas também fortalecem sua marca empregadora, atraindo e retendo os melhores talentos do mercado.
A Moodar é sua parceira na adequação à NR-1, oferecendo um programa completo para ajudar as empresas a cumprirem as exigências da norma e promoverem um ambiente de trabalho mais saudável.
Entre os serviços oferecidos pela Moodar estão:
Estar em conformidade com a NR-1 não é apenas uma exigência legal, mas uma oportunidade para fortalecer a cultura organizacional, reduzir afastamentos e aumentar a produtividade. Se sua empresa deseja criar um ambiente mais seguro, saudável e alinhado às melhores práticas de gestão, entre em contato com a Moodar e descubra como podemos ajudar nesse processo.