As empresas estão cada vez mais conscientes da importância de criar um ambiente de trabalho saudável e produtivo, e muitas delas estão dispostas a investir em treinamentos e programas para promover esse objetivo. No entanto, assim como o “greenwashing” engana o público em relação às práticas de sustentabilidade das empresas, o “Happywashing”, novo conceito no mercado, é uma prática cada vez mais comum.
Happywashing é quando empresas afirmam estar comprometidas com a melhoria do ambiente de trabalho e o bem-estar dos funcionários, mas na realidade estão mais interessadas em promover sua própria imagem do que em efetivamente implementar mudanças positivas. É uma tendência preocupante que se assemelha ao conceito de greenwashing, onde as empresas afirmam adotar práticas ambientalmente responsáveis apenas para parecerem simpáticas e modernas no contexto do ESG (Ambiental, Social e Governança).
Falta de Ações Concretas: Uma das principais características do Happywashing é a falta de ações concretas para melhorar o ambiente de trabalho. As empresas podem oferecer massagem relaxante para os colaboradores, postar essas iniciativas nas redes sociais, mas manter uma cultura organizacional tóxica, por exemplo.
Uso Excessivo de Certificados: Empresas que praticam o Happywashing costumam ostentar certificados e prêmios relacionados ao bem-estar dos funcionários, como se fossem troféus. No entanto, essas certificações podem ser meramente decorativas e não refletir a realidade do ambiente de trabalho.
As certificações verdadeiras, contam com uma série de exigências que devem ser cumpridas minuciosamente. Não deve ser fácil demais.
Falta de Transparência: Empresas que fazem Happywashing tendem a ser menos transparentes sobre suas práticas internas. Elas podem esconder informações que indicariam a falta de comprometimento real com o bem-estar dos funcionários. Um grande exemplo disso é deixar de lado a obrigatoriedade da lei contra Assédio no Ambiente de trabalho ou não cumprir todos os seus requisitos por saber que internamente essas atitudes estão acontecendo.
O Happywashing pode ter consequências negativas tanto para os colaboradores quanto para a empresa em si. Os colaboradores podem se sentir desiludidos e desmotivados quando percebem que as ações da empresa não correspondem às palavras e isso pode resultar em menor produtividade, rotatividade de pessoal e até mesmo problemas de saúde relacionados ao estresse no ambiente de trabalho.
Além disso, a empresa corre o risco de minar sua credibilidade e reputação no longo prazo, à medida que sua falta de comprometimento real com o bem-estar dos funcionários se torna evidente para o público.
A Moodar está no mercado para auxiliar as empresas no desenvolvimento de suas pessoas de maneira real, transparente e muito verdadeira. Ao iniciar uma nova parceria, realizamos a Pesquisa Mood, que faz um levantamento da saúde emocional da organização e recortes por segmentação interna. Isso possibilita descobrir como a empresa está atuando em 7 pilares: Saúde e bem-estar, Comunicação, Autonomia, Volume de trabalho, Liderança, Relações interpessoais, Valorização profissional e Diversidade e inclusão.
E a partir deste primeiro diagnóstico, já é possível criar um plano de ação robusto, que vai desenvolver os colaboradores e a cultura da empresa.
O Happywashing é uma tendência preocupante que deve ser abordada com seriedade no campo de Recursos Humanos. As empresas que verdadeiramente se importam com o bem-estar de seus colaboradores devem ir além das aparências e implementar medidas concretas para melhorar o ambiente de trabalho. Conte conosco para isso!